Apresentação

Como cheguei aqui

Sempre gostei de indicar filmes e compartilhar informações, sensações e opinião pessoal sobre eles. A atividade cinematográfica é uma das minhas paixões. Optei aqui por indicar 3 filmes por mês, manifestando a minha opinião como um simples espectador, compartilhando algumas informações sobre os filmes selecionados. Espero que o resultado seja agradável para quem visitar.

Enquanto for interessante, estarei por aqui...


Cinema Paradiso (Itália/França, 1988)

sexta-feira, 14 de junho de 2013

A Última Casa à Esquerda

Eu indico
The Last House on the Left (EUA, 2009)

No dia de seu aniversário de 17 anos, a jovem Mari Collingwood (Sara Paxton) e uma amiga acabam nas mãos de cruéis criminosos que escaparam da prisão, comandados por Krug (Garret Dillahunt). Enquanto seus pais (Tony Goldwyn e Monica Potter) organizavam os preparativos de uma festa surpresa para ela, Mari e sua amiga são violentadas e mortas. No dia seguinte, os assassinos vão refugiar-se exatamente na casa dos pais da vítima, sem imaginar o destino infeliz que os aguardava. Dirigido por Dennis Iliadis, com Wes Craven como produtor.

Família Vingança:
Trata-se de uma segunda refilmagem. O primeiro filme, “A Fonte da Donzela” (“Jungfrukällan”, Suécia, 1959) foi do grande diretor sueco Ingmar Bergman e venceu o Oscar de melhor filme estrangeiro. Depois veio o filme “Aniversário Macabro”, de 1972, que foi dirigido e roteirizado por Wes Craven (conhecido por filmes de terror, entre eles os famosos “Pânico” e “A Hora do Pesadelo”), sendo a sua estreia como diretor, tendo sido proibido a exibição do filme em muitos países por algum tempo, pois trouxe de forma explícita os temas sexo e violência.
O fato de existir uma última casa na rua, com uma família, que o acaso leva a se deparar com um grupo de psicopatas, já dá uma ideia da situação. Entretanto, quem espera falta de originalidade, por similaridade com outros filmes, vai se surpreender positivamente. O filme, até um certo ponto, vai numa linha comum e, de repente, ocorre a grande inversão, de forma bem interessante. A grande sacada é a família composta pelos protagonistas inverter o jogo e tornar a família de assassinos a grande vítima da história. A velha vingança é aplicada de forma tão brutal quanto os próprios assassinos e psicopatas fariam.
Alguns acontecimentos levam a garota Mari e sua amiga a se encontrar com os bandidos, sendo sequestradas e violentadas (em uma entrevista, Sara Paxton revelou que a sequência de estupro levou 17 horas para ser filmada). A família de Mari, posteriormente, abriga a família de psicopatas e acaba descobrindo o que eles fizeram. A grande vantagem da surpresa está nas mãos dos pais... e eles não fazem feio. A forma como a violência aparece é, ao mesmo tempo, explícita e interessante, principalmente nos momentos de vingança que marcam a segunda metade do filme, gerando grande tensão e expectativas crescentes, características de um suspense bem feito.
Podemos sentir um certo prazer em ver os assassinos passarem de predadores à presa e nos questionar até que ponto o ser humano pode chegar para se vingar, de forma cruel, das pessoas que machucaram ou acabaram com a vida de alguém próximo. E até que ponto alguém chegaria para se defender e dar o troco àqueles que merecem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário