Apresentação

Como cheguei aqui

Sempre gostei de indicar filmes e compartilhar informações, sensações e opinião pessoal sobre eles. A atividade cinematográfica é uma das minhas paixões. Optei aqui por indicar 3 filmes por mês, manifestando a minha opinião como um simples espectador, compartilhando algumas informações sobre os filmes selecionados. Espero que o resultado seja agradável para quem visitar.

Enquanto for interessante, estarei por aqui...


Cinema Paradiso (Itália/França, 1988)

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Ritmo Louco (“Swing Time”, EUA, 1936)

Eu indico
Swing Time (EUA, 1936)

Um dançarino e apostador viaja a Nova York para levantar a quantia necessária para poder se casar com sua noiva. Chegando lá, ele acaba se envolvendo com uma bela dançarina novata. Dirigido por George Stevens.

Musical antigo:
O casal de atores Fred Astaire e Ginger Rogers, que dançam e cantam em seus filmes, mantiveram uma longa parceria no cinema. Ritmo Louco foi o sexto filme com o casal, contendo cenas de dança sensacionais, ao estilo sapateado, entre outros. O casal dá um show, inclusive quando catam, tornando o filme, no mínimo, divertido de ser visto. As danças não são triviais, mostrando que o ritmo, marcação, condução e equilíbrio tinham que ser perfeitos. A câmera assume várias posições e, no momento oportuno, mantém a mesma direção. Coreografias e duetos bem cantados, com canções de Jerome Kern e Dorothy Fields, que fizeram com que a canção "The Way You Look Tonight" ganhasse o Oscar.
A trama deste musical mantém o estilo da comédia romântica antiga, alternado com as cenas de canto e dança. Um destaque para a cena onde Fred Astaire faz um número sozinho, com um efeito de três sombras dele que acompanham os seus movimentos. Esta coreografia de Hermes Pan ganhou uma indicação ao Oscar de Melhor Direção de Dança. Em outra cena, Astaire está pintado de preto (no estilo dos filmes antigos que não tinham atores negros e, por isso mesmo, os atores tinham que ser “pintados” para representar personagens negros), dançando na canção "Bojangles of Harlem", em uma homenagem ao grande bailarino negro Bill Robinson, que por sinal deu aulas de sapateado ao ator. Seu sapateado é incrível, e nas cenas que dança com a belíssima Ginger Rogers, a sincronia entre os dois é fenomenal. Além disso, o romance do casal no filme vai garantir a aceitação dos espectadores afins. Entre algumas situações divertidas, vamos torcendo para que o casal consiga ficar junto.
As danças conseguem representar o drama e o romance vivido pelos personagens, como exemplo da cena onde aparece a canção "Never Gonna Dance", que termina com o casal tendo que se separar devido à situação e dilema no qual se encontram.

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Fontes:

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