Apresentação

Como cheguei aqui

Sempre gostei de indicar filmes e compartilhar informações, sensações e opinião pessoal sobre eles. A atividade cinematográfica é uma das minhas paixões. Optei aqui por indicar 3 filmes por mês, manifestando a minha opinião como um simples espectador, compartilhando algumas informações sobre os filmes selecionados. Espero que o resultado seja agradável para quem visitar.

Enquanto for interessante, estarei por aqui...


Cinema Paradiso (Itália/França, 1988)

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Águas rasas (2016)

Eu indico
The Shallows (EUA, 2016)

Nancy (Blake Lively) é uma jovem médica que está tendo de lidar com a recente perda da mãe. Seguindo uma dica sua, ela vai surfar em uma paradisíaca praia isolada, onde acaba sendo atacada por um enorme tubarão. Desesperada e ferida, ela consegue se proteger temporariamente em um recife de corais, mas precisa encontrar logo uma maneira de sair da água. Dirigido por Jaume Collet-Serra.

Blake Lively versus tubarão:
Podemo dizer que este filme foi uma grande surpresa. O trailer mostrou que se trata de uma premissa simples: quando é atacada por um tubarão branco e encurralada a poucos metros de distância da praia, Nancy precisa correr contra o tempo e usar tudo o que aprendeu para tentar sobreviver. Blake Lively está, na maior parte do tempo, sozinha no filme. Ou melhor, não está sozinha... o tubarão está lá implacável e insistente. Este animal, ao que parece, não é movido por sua fome, pois ele tem outros alimentos fáceis ali por perto. A questão parece ser psicológica, o orgulho ferido por não ter conseguido capturar sua vítima, uma simples garota sem armas, no primeiro ataque. O animal é imenso e insano a ponto de nos lembrar o do clássico Tubarão (1975), de Steven Spielberg. Alguns ataques chegam mesmo a lembrar do clássico.
A batalha entre os dois é o que garante nossa atenção o filme inteiro. O diretor Jaume Collet-Serra, responsável por outro grande filme - A Órfã (2009) - consegue criar várias situações interessantes dentro dessa simples proposta e num cenário pequeno. A personagem principal demostra raciocínio, conhecimento, inteligência e muita calma ao utilizar os objetos disponíveis, que são escassos, para se livrar de várias situações de perigo causadas pelo seu predador. Mas ela também é humana e, numa situação dessas, vai demostrar seus momentos de desespero e desamparo numa atuação memorável de Blake Lively. Não somente ela prova ser uma ótima atriz, como também se mostra uma beldade (sua beleza é alta) dentro de um paraíso natural (uma bela e pouco visitada praia no México). Só isso já seria uma desculpa para assistir ao filme. Sem contar que ela está quase o tempo todo de biquíni.
A cada momento, vamos nos surpreendendo com a criatividade da trama. A fotografia, muitas vezes alternando as cenas pela parte da superfície e por dentro d'água, junto com a qualidade do som (as ondas batendo nas pedras e na personagem) também soma ao resultado e ajuda a mostrar um realismo de dar um calafrio e, ao mesmo tempo, uma paz com aquele visual paradisíaco.
A nossa personagem, amante do surf, mostra que temos que fazer o que amamos, mesmo diante dos riscos. E que, muitas vezes, a ajuda não vai chegar e você, sozinho, terá que enfrentar o problema. Depois deste filme, quem tem medo de mar e tubarão vai ficar com mais medo ainda. Pelo menos aprendam a nadar!

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Fontes:

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