Apresentação

Como cheguei aqui

Sempre gostei de indicar filmes e compartilhar informações, sensações e opinião pessoal sobre eles. A atividade cinematográfica é uma das minhas paixões. Optei aqui por indicar 3 filmes por mês, manifestando a minha opinião como um simples espectador, compartilhando algumas informações sobre os filmes selecionados. Espero que o resultado seja agradável para quem visitar.

Enquanto for interessante, estarei por aqui...


Cinema Paradiso (Itália/França, 1988)

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Frances Ha (2012)

Eu indico
Frances Ha (EUA, 2012)

Frances (Greta Gerwig) divide um apartamento em Nova York com Sophie (Mickey Sumner), sua melhor amiga. Brincalhona e com ar de quem não deseja crescer, ela recusa o convite do namorado para que more com ele justamente para não deixar Sophie sozinha. Entretanto, a amiga não toma a mesma atitude quando surge a oportunidade de se mudar para um apartamento melhor localizado. A partir de então Frances parte em busca de um novo lugar, já que ela é apenas aluna em uma companhia de dança. Mesmo diante das dificuldades, Frances tenta manter o alto astral diante dos problemas que a vida adulta traz. Dirigido por Noah Baumbach.

Frances Halladay:
No que você é bom? Quais suas metas nesta vida? Você está realizando seus sonhos? Não sabe que rumo deve tomar? Frances é uma jovem que trabalha como assistente numa companhia de dança e divide o apartamento com sua melhor amiga em Nova York. Ela não se considera boa o suficiente para se tornar uma dançarina. E ela também se questiona sobre o seu rumo. A personagem, bem carismática e lindamente interpretada pela atriz Greta Gerwig, representa uma realidade quase universal de jovens enfrentando a vida adulta e procurando se estabelecer financeiramente, psicologicamente, enfim.
A atriz Greta Gerwig dificilmente terá um papel superior a este no cinema. Engraçado que, num filme posterior, chamado Mistress America (2015), ela faz um papel que lembra bastante a personagem Frances, neste sentido de ser apaixonada pela vida e correr atrás de seu sonho, talvez até menos ingênua que a primeira, mas com a mesma trajetória. Parece que este outro filme foi uma pequena homenagem ao primeiro, até porquê contém a mesma atriz, mesmo diretor, que juntos assinaram ambos os roteiros, e se passa na mesma cidade de Nova York, palco perfeito para mostrar as desventuras de jovens que moram e tentam ganhar a vida e se realizar numa cidade grande. A vida adulta está chegando e Francis, apesar de não parecer ter perspectivas de melhora, decide encarar a vida com um otimismo incomum. As coisas podem dar errado, mas ela tenta se divertir no processo. A cena de Paris como uma viagem de supetão, para ficar na casa de pessoas que ela nem conhece direito, é interessantíssima.
O filme em preto e branco deixa uma atmosfera banaca. É um filme curto e cativante, com direto a uma cena sensacional na qual a personagem corre pelas ruas de Nova York e a música Modern Love, de David Bowie, diz tudo o que precisa para combinar com o filme. Frances Ha é sensível, divertida, e procura aceitar que seus sonhos talvez não se concretizem, mesmo assim de maneira otimista.
Aqui deixemos uma passagem do filme Mistress America (2015):

"Ela era o último caubói, uma romântica fracassada
O mundo mudava e pessoas como ela não teriam para onde ir
Ser uma luz de esperança para os outros é um trabalho solitário."

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Fontes:
http://www.teoriacriativa.com/somos-todos-frances-ha/

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